segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Isso é MotoGP

Para quem não conhece, ou acha que não gosta, assista esse video e fique viciado em MotoGP e nesse fenomeno chamado Valentino Rossi. Essa é a disputa dele e Casey Stoner em Laguna Seca na corrida de 2008. Foi adrenalina pura do inicio ao fim, aproveitem.




Diego Frantz - Herr Pig 

domingo, 28 de dezembro de 2008

Do desenho a vida real


Observem o desenho:



Bom, na foto acima mostra eu (apavorado) de carona com o Bode Loko, pois bem, isso acabou

 virando realidade.

Num sabado de sol Bode Loko e Herr Pig chamaram para ir até a caverna lá em colombo, entaum fomos de moto até lá, na ida de carona com Herr Pig, chegando lá, não nos deixaram entrar, havia um robo pré programado para dizer NÃO NÃO, todas as perguntas ele dava a mesma resposta, ai iamos voltar para Almirante Tamandaré para subir um morro.

Herr Pig trocou sua moto com o Bode Loko, e voltei com o Bode Loko na fazer, ai começou o perigo ahuaha havia uma reta lonnngaaa, no qual Bode Loko começou a acelerar e foi, chegando a 130 km/h, mas o inesperado aconteceu, após aquele reta havia uma curva e que Bode Loko não reduziu para faze-lá, sorte que tinha acostamento e bem fizemos a curva sem cair, mas não acabou, logo a frente em uma outra curva quase batemos em em uma palio. Mas acabamos chegando bem em A.T.

Chegamos ao tal morro, ai fomos escalar, havia uma trilha mais ela era meio perigosa huaaha e cansativa, chegando ao topo vimos q tinha uma rua e que dava para chegar la de moto, mas valeu o esforço e o sangue derramado na volta da trilha. 

Andrey Sandri - El Tomate


sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O primeiro tombo com Sassá

Como foi dito anteriormente em outra postagem existem 2 tipos de motociclistas:
1º Os que já caíram.
2º Os que vão cair.
Infelizemente eu já pertenço à primeira opção.
Era um dia muito quente, resolvemos tomar sorvete la na fabrica. Fomos se encontrar na casa do Bode Loko e ir em comboio para la. Nesse trajeto até a casa do Bode Loko estava indo bem até que um maluco fura a preferencial, saio travando as rodas e por pouco consigo desviar do carro e acabo me desiquilibrando e vou pro chão, ainda tentei segurar a moto mas não cosegui ter força suficiente na perna para ficar em pé. Resultado, por estar equipado com calça jeans, jaqueta e tenis, acabei só ralando a mão pouco coisa que seria evitado se tivesse usando luvas, ai que reparamos o quão é importante é o uso de equipamentos. E a Sassá teve alguns riscos e o manete de freio quebrado. E vocês perguntam do motorista??? É ele fugiu sem prestar socorro algum.
Levantei bati a poeira e continuei pilotando, pois é caindo que se aprende a se levantar.

André Calliari – Sgt. Xester

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sons das marcas de motocicleta.

Video de um maluco que descobriu que o som das motos é exatamente igual ao nome de suas marcas. Vale a pena conferir.



Diego Frantz - Herr Pig 

domingo, 21 de dezembro de 2008

Humm, sorvete.

Difícil encontrar alguém que não goste de sorvete, agora um delicioso sorvete artesanal com uma vista de tirar o fôlego, plágios a parte, não tem preço.

Agora para deixar a história ainda mais divertida, o tal sorvete delicioso fica a aproximadamente 80 km de Curitiba, alguns diriam:

-A vah!!! Rodar 80 km só por um sorvete???


Eu respondo logo de cara, quem diz isso não anda de moto. Mal sabem esses que o sorvete é só desculpa para andar de moto. Descer a Serra da Graciosa, o contato com a mata atlântica, curva atrás de curva, uma delicia. E no fim da brincadeira a recompensa, o sorvete, apreciado com uma vista muito linda ótimo para esquecer do stress das grandes cidades e reencontrar o próprio eixo. E depois do sorvete tem volta. Oba a volta!


Vista da sorveteria em Morretes. Foto por Diego Frantz

Diego Frantz - Herr Pig 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Piloto de fuga.

Oi gente. Esse é para quem ainda não conhece a Klarice. A piloto de fuga, vejam aii que "disgrama" que é isso.



Diego Frantz - Herr Pig

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Que folga.

Aprendam a rodar de moto na maior folga. É só deitar e relaxar...



Diego Frantz - Herr Pig

Errei, errei... Vivendo e aprendendo.

Essa é mais uma daquelas histórias de tombo, ou no caso quase tombo. Era uma bela tarde de sol, aproveitava para andar de moto na região da Serra do Mar paranaense, uma maravilha.
 
Estávamos voltando de Paranaguá e indo a Morretes para então via serra da graciosa retornar a Curitiba. Estávamos em uma XT 600 e eu numa Fazer 250. Como crianças adoram brincar, e aquela estradinha até Morretes é uma delicia de tanta curva que têm foi um convite irrecusável para acelerar um pouco mais.

Tudo ótimo, clima gostoso, estrada gostosa está até parecendo um conto de fadas motociclistico. Mas como todo conto de fadas tem a bruxa malvada esse não podia ser diferente. No caso essa bruxa foi uma combinação de exagero, um pouco de falta de habilidade, sol se pondo e uma curva muito da danada.

Seguia a XT 600 de perto no trecho sinuoso, quando começamos a fazer uma curva, mas a dita cuja, a danada, a safada daquela curva mudava de ângulo bem no meio e como era no top de um morrinho não se percebia a mudança de ângulo. Como na época eu não tinha muita experiência em cima da moto, em vez de tentar deitar mais a moto e fazer “tranquilamente” a curva, olhei para o lado externo da curva e vi que tinha uma saída de carros. Não tive duvida “carquei” a mão e o pé nos freios e saí reto na curva direto para o mato, não cheguei a cair da moto. Mas os caiçaras da região devem ter rido bastante da minha cara, afinal naquela curva tinha um ponto de ônibus e ali se encontravam dois indivíduos esperando o ônibus. Fico imaginando eles vendo um maluco saindo reto na curva com sua moto parando no mato, dando meia volta e continuando seu rumo.

Essa faz parte do vivendo e aprendendo, afinal se você não conhece a estrada não deve querer correr ali. E outra é quando agente menos espera que acaba encontrando o limite, no caso o meu limite na época. Hoje alguns anos mais experiente lembro daquilo e dou risada e tenho a confiança de que se ocorresse tal situação novamente, provavelmente eu teria feito a curva.



Visual da Serra do Mar - Foto por: Diego Frantz



Diego Frantz - Herr Pig

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Lady Murphy ataca novamente.

A como eu odeio essa velha coroca que vive aparecendo para me dar sustos. Essa tal de “Lady Murphy”. Certa noite estava indo para uma apresentação de circo de moto, em vez de ir com a minha moto, a Fazer, resolvi ir com a Intruder. 

Mal sabia eu que o documento 2007 dela avia se extraviado, por problemas de endereço e estava só com o documento 2006. Passando pela frente do batalhão de policia divisão de transito perto da minha casa o guarda me manda parar e descer da moto. Pediu os documentos e mostrei para ele, é quando ele vem com a “bomba”:

-Cidadão esse documento está atrasado!

-Mas eu ainda não paguei o licenciamento desse ano, está certo.

-Você não entendeu esse documento é 2006 deveria ser 2007!

-Sério, vixi. Deixa ver se acho o doc. 2007. Olha tem o comprovante do pagamento mas o documento não, deve ter sido perdido no correio.

-Não serve, infelizmente vou ter de apreender a motocicleta.

-O QUE??? Porque isso?

-Você está rodando sem documento!

Pois é, não teve papo com o “Seu Guarda”. Apesar de estar com o documento atrasado, com o comprovante do pagamento do documento 07 o policial que afirmou que a minha moto estava perfeita, minha direção também, que o único problema era a documentação realmente apreendeu a minha moto. Essa “burrocracia” me enoja, bastava o PM entrar no sistema atestar que a moto estava com o documento pago, sem débitos ou multas e me liberar. Mas ao invés de ir atrás de motos roubadas e adulteradas ele apreende a moto de uma pessoa de bem que nada fez a não ser sair com a moto errada na noite errada.

Resultado, voltar para casa com o baulleto debaixo do braço, com uma cara de cão sem dono, 3 pontos na minha carteira e mais 85 reais de multa fora os quase 300 pilas pra liberar os documentos novos e estadia no pátio do Dentran.

AHHHH ESSE MURPHY!!!




Diego Frantz - Herr Pig

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A chave por um fio.

Certo dia um amigo meu perguntou para mim qual a serventia daquele típico chaveiro de moto, fora pendurar no pescoço. Bem, para quem não sabe o chaveiro de moto normalmente é um cordão. Ele é assim na moto por dois motivos principais, não riscar a moto e para poder prender no espelho.

Isso me fez lembrar uma situação um tanto inusitada, por assim dizer. Tinha pegado a intruder para dar uma volta, e me esqueci da regra básica do cordão. Pois é eu sei q eu sou um cabeça de bagre, mas fazer o que, paciência. Não coloquei o fio do chaveiro pendurado no espelho, e como o miolo da chave daquela moto é meio solto, já da até pra imaginar o que ocorreu.

Numa arrancada mais forte daquelas que a moto afunda a suspensão traseira, a chave saiu do contato e veio a cair um tempo depois. Descobri a caca somente quando cheguei em casa. Fui desligar a moto no contato, quando resolvi girar a chave... Ué, não tinha uma chave aqui?!?!? 

Fiquei mordido da vida, afinal alem de ter perdido a chave da moto, estava ali junto a chave da corrente e do bauleto, claro que eu tinha a reserva. Mas com a sorte que eu tenho um malandro ia achar minhas chaves e na primeira Suzuki que ele encontrasse na rua e tentasse usar a chave iria ser a minha.
Não me restou opção a não ser pegar a moto e fazer o mesmo caminho de olho bem aberto para ver se achava. Fui eu todo atento refazer o caminho, rodei, rodei, rodei e nada. O dia já estava escurecendo e resolvi retornar para casa já triste e cabisbaixo. Quando estou numa curva reparo num barbante preto assim no meio fio, para os que não sabem o que meio fio seria o mesmo que a guia da rua. Parei a moto um pouco abaixo na rua e retornei a pé para verificar o que seria aquele fio preto. BIIINGOOOO!!! ACHEI A CHAVE!!! Eu sei, agora você deve estar falando:

-Má vá... Esse cara é pior que pescador para contar historia, vai mentir assim no raio que o parta.

Mas juro se tratar da mais pura verdade, consegui achar a chave perdida e pior tenho leve miopia. Ainda bem que existem as lentes divergentes, mas espera um pouco, se a lente é “di ver gente” como foi que eu vi a chave? Piadas cretinas a parte o que importa é sempre lembrar de pendurar a chave no espelho, pois ai na pior das hipóteses a chave fica ali, penduradinha


Diego Frantz - Herr Frantz

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A história sobre duas rodas - segunda parte

A primeira fábrica

A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência. Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910.

Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo monochoque (usado até hoje). A Minneapollis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente.

Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas. Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das máquina japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.


A Motocicleta no Brasil

A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo.No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca Asahi.

Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da Tchecoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nesta mesma década apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3, a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.

O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda,Yamaha, Susuki) e italianas. Surgiram também as brasileiras FBM e a AVL. No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc. Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3. Atualmente a Honda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro, mas aí já deixou de ser história.




Chris Nowak - Bode Loko

domingo, 7 de dezembro de 2008

A história sobre duas rodas - primeira parte

Tudo começou em 1869

A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.

O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.


Onde colocar o motor?

O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.


Em breve voltaremos com a segunda e última parte de um pouco da história do motociclismo enquanto não há novas histórias para se públicar.


Fonte: http://www.motoesporte.com.br/



Chris Nowak - Bode Loko


domingo, 30 de novembro de 2008

O primeiro bendito tombo

Tradicionalmente se diz que "para cair basta estar vivo", ou ainda que existem dois tipos de motociclistas: os que já cairam e os que ainda vão cair. Pois é, algum dia por mais experiente que seja um erro será cometido e ocorrerá um tombo de moto na certa, acredito que está para nascer ainda um motociclista que não tenha levado um tombo na vida. Bom juro que tentei ser este motociclista mas não foi bem assim.

Nesta semana, exatamente quinta-feira por volta das 15h eu tive aquela sensação de conhecer o chão do asfalto um pouco mais de perto. Tudo parecia ocorrer bem naquele trajeto ja acostumado até a aula de teatro, mas sempre pode ocorrer imprevistos e não pensei nisso. Faltando apenas 1km até chegar ao meu destino ocorreu o tal imprevisto, algum maluco que se enfiou na rápida fez um dos carros parar pra não bater, o que fez a Hilux na minha frente parar bruscamente também e o que fez eu olhar tudo aquilo e pensar: "Não vai dar tempo de freiar, fodeu". Pensei que teria destreza suficiente para desviar para a outra faixa em cima da hora mas foi por um triz que não consegui. Acertei a lanterna direita e automaticamente chão, foi tão rápido que quando vi ja estava com a moto em cima de mim deitado, só pensei na hora: "É perdi a aula hoje". O senhor da Hilux me ajudou a me levantar e levantar a moto e só em pé fui ver que minhas mãos estavam sangrando e uma dor no joelho, nada grave, a moto teve alguns problemas leves também. Então conversei com o senhor tranquilamente e depois tive de voltar para a casa me lavar e fazer os curativos necessários.

Com este tombo leve da pra se tirar uma boa lição de que já que não é possivel prever quando haverá uma queda, é muito importante estar bem equipado como Herr Pig sempre me alerta seja a ocasião que for, ja que se tiver mal equipado em algum acidente pode não ter a mesma sorte que tive, sendo assim quebrar vários ossos ou se ralar inteiro. Depois dessa terei que me acostumar a andar de luvas, elas me tiram a sensibilidade mas em uma próxima não verei sangue em minhas mãos.


Só para brincar, uma mera ilustração do acidente.




Chris Nowak - Bode Loko






sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Extreme cara de pau

O nosso amigo Bode Loko andou conhecendo o chão pela 1ª vez recentemente. O resultado disso foi que a Yasmim, a Suzuki Yes dele, teve pequenas avarias.
Então fomos numa romaria atrás das peças para concertar a Yah Yah. Resolvemos só trocar o essencial, o espelho direito e as manetes. Fomos em varias lojas de peças de moto e em duas concessionárias da Suzuki, nessa brincadeira rodamos meia Curitiba.
Conseguimos o espelho original por um bom preço numa concessionária, mas um manete estava muito caro. Então voltamos a loja que tinha os manetes por 10 reais, mas chegando lá lembramos que tal loja não fazia instalação. Pensamos um pouco e fomos à loja vizinha, o concorrente do outro lado da rua, e compramos os manetes. O vendedor já havia falado para encostar a moto na oficina que eles já fariam a instalação. Levamos a moto até a oficina, mas quando voltamos a loja para pagar os manetes o vendedor nos dá a noticia que só tinha o  manete de embreagem. Paaaatz logo o de embreagem que agente não precisava!!! Paciência, fomos embora da loja

Como a moto já  estava na oficina, o Bode que além de louco é cara de pau resolveu voltar à outra loja, o concorrente,  que tinha os manetes. Compramos os ditos cujos e levamos para instalar na oficina da outra loja. Detalhe, sem falar que tínhamos comprado o manete no concorrente obviamente. Chegamos lá com os manetes e o mecânico pergunta:

-A tua são os manetes?

-Sim sim, ta aqui é só trocar!

-Beleza!

Papo vai papo vem o mecânico troca o manete de freio rapidinho, mas recomenda não trocar o da embreagem e pegar o dinheiro de volta, isso já quase voltando pra loja para falar com o vendedor. O Bode esperto que é já pegou o manete novo e disse:

-Pode deixar que eu vou lá.

Finge que vai para loja e atravessa a rua para pegar o dinheiro do manete. Retorna pra oficina e pergunta se estava tudo ok. Então o mecânico responde:

-Sim, tudo certinho. Pode levar embora.

Pois é... Agora vocês já sabem. De natal o bode quer óleo de peroba, pois o dele ta acabando. 

 

Diego Frantz - Herr Pig

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Desmaio de bodes

Pessoal descobri uma coisa muito séria. Recomendo e peço a todos para não tentar assustar o Bode Loko, afinal como o video mostra ele pode simplesmente desmaiar( Hehehehehehhe). Vejam essa curiosidade sobre o nosso companheiro.



Diego Frantz - Herr Pig

Novas fotografias

Enquanto esperamos nosso caro Sargento Xester estar devidamento dentro da lei com sua carteira de motorista, para assim começarmos uma nova fase de histórias e aventuras, vou postar algumas fotos como havia prometido da Yasmin tiradas em uma tarde em frente ao Bosque Alemão junto da Fefe.

Curitba - Bosque do Alemão - Suzuki EN Yes 125 "Yasmin" / Foto por Diego Frantz

Curitba - Bosque do Alemão - Suzuki EN Yes 125 "Yasmin" / Foto por Diego Frantz

Curitba - Bosque do Alemão - Suzuki EN Yes 125 "Yasmin" e Yamaha YS 250 Fazer "Fefe"/ Foto por Diego Frantz




Chris Nowak - Bode Loko

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vamos fotografar.

O blog anda meio parado e sem histórias, o pessoal está meio sem tempo. Muitos trabalhos, faculdade, etc. Para não deixar morrer resolvi postar umas fotos com a minha moto. Se você tem alguma foto legal da sua moto em algum ponto turistico legal, mande pra mim e eu posto ela com os devidos créditos.  

Foto Noturna - Curitba Centro Cívico - Yamaha YS 250 Fazer "Fefe" / Foto por Diego Frantz


Pare - Curitba Centro Cívico - Yamaha YS 250 Fazer "Fefe" / Foto por Diego Frantz


O poder - Curitba Centro Cívico - Yamaha YS 250 Fazer "Fefe" / Foto por Diego Frantz



Diego Frantz - Herr Pig 

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Baila comigo?

Certa vez estava eu pilotando a minha Intruder para ir fazer uma prova domingo de manhã, que alegria. Para melhorar a situação o dia estava chuvoso, daquelas chuvinhas chatas e leves que dura o dia todo. Como já é de se imaginar a rua estava toda molhada, bem lisa.

Estava numa avenida em uma parte que era uma descida, vejo que o sinaleiro ficou vermelho para mim. Comecei a frenagem como sempre fazia, com o freio traseiro para daí entrar com o dianteiro, o problema é que a roda traseira travou e a moto começou a sair de lado, parei de usar o freio traseiro e comecei a tentar  retomar o controle da moto e da frenagem usando o dianteiro. Não é que agora a moto começou a sair de frente. Então começou uma valsa, parecia que eu havia chegado para a moto como se chega a uma dama e pedido:

-Baila comigo?

Comecei eu e a moto uma dança, TAM RAM TAM TAM, TAM... TAM TAM, TAM TAM... Eu puxava a moto pra um lado ela ia pro outro, daí mudava, eu pra cá e ela pra lá e tudo isso tentando frear pois o sinal a frente estava vermelho. Por que eu tinha basicamente três opções:

A kamikaze – Muito utilizada em trilhas, na duvida acelera.

A dolorida – Me jogar da moto e deixar ela cair, assim pelo menos não furaria o sinal e não me arriscaria a bater em um carro.

A valsa – Continuar a minha dança com a moto e tentar fazer ela parar

Claro que escolhi a valsa, afinal aquela morena da Trudi ( minha moto tá... ) estava me chamando para dançar. E foi um tal de sai de traseira, puxa pro lado, sai de dianteira, puxa pro lado, modula no freio, reduz no motor, vixi... Que sufoco!!!

No fim conseguir não cair e ainda parar a tempo, em cima da faixa de pedestres. E aprendi frear com mais calma na chuva. Começando com 60% na dianteira e 40% na traseira e progressivamente passando a frenagem para a dianteira até chegar a 80%. Bem diferente dos quase 100% de freio na traseira que tinha utilizado aquele dia.

Diego Frantz - Herr Pig

sábado, 18 de outubro de 2008

Jog deixa-nos na mão novamente

Estamos aqui para falar mais uma vez da Jog e da minha experiência em andar nela, ou melhor,  tentativa de andar nela... Estávamos querendo fazer aquela seção cinema padrão, pensamos vamos ao mercado comprar algo para comer e beber. Lá fomos Her Pig  e eu em sua Fazer e o Bode Loko na Jog. Na volta perguntaram se eu queria dirigir a Jog  fiquei meio assim, mas no fim acabei aceitando. Lá fui eu pilotá-la, já no começo olho a subida pra sair do estacionamento e penso:

“Essa coisa não vai subir isso nem a pau”

Resolvi acelerar com tudo, assim deve subir mais e chegar perto do topo, qualquer coisa é pouco pra empurrar. Não tinha reparado que no pé da subida tinha uma canaleta com uma grade para escoamento de água. Passei direto quase levei um pacote buuuniiittooo, nessas horas como é bom ter um amortecedor, que infelizmente aquela Jog não tem. Ahhhh droga!!

Estava andando bem até parar num sinaleiro e a moto morre, eu já pensei:

“iiiiiihhhh fudeu”

 Lá vou eu tentar ligá-la, incrivelmente ela pegou de prima. Fiquei tão feliz, mas como felicidade de pobre dura pouco (continue lendo que você irá descobrir por que). Aguardei o sinaleiro ficar verde e na hora de arrancar vi que a manopla do acelerador girou em falso e ela não saiu do lugar.  Fiquei com a leve impressão que o cabo do acelerador tinha arrebentado de novo, e não precisou de muito tempo para confirmar que a impressão tinha se tornado realidade. Eis que acabou a minha felicidade, falei que era por pouco tempo. Uma coisa me impressionou ninguém havia buzinado. Mas acho que foi pelo motivo de não ter nenhum carro parado atrás de mim... Fiquei com medo quando os carros passavam voando do meu lado e eu ali parado, esperando um espaço para ir para a calçada.

Nesse tempo os meus amigos retornaram para ver o que tinha ocorrido. Ainda bem que o Herr Pig estava presente, nosso S.O.S. 24hs fez uma gambi e voltou pilotando a Jog só puxando o cabo do acelerador e eu voltei de carona com o Bode Loko. Senti medo de volta, mas conseguimos chegar vivos e inteiros ao destino.

Observações finais:

Nem queria andar Jog mesmo.

 

André Calliari – Sgt. Xester

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O terrível “Motocócus”


Descobri que tenho uma doença. Procurei vários médicos e foram unânimes:

-Você contraiu o terrível “Motocócus”

-Motocócus doutor? Você tem certeza?

-Sim!

-E tem cura?

-Não, mas tem como controlá-la

-Como?

-Altas doses de Mototerapia!

-Mototerapia?!?!

-Sim, viagens, trilhas, mesmo rodar no dia a dia para ir à padaria ou ir ao parque no domingo.

-Mais algo doutor?

-Você também pode se utilizar de materiais de leitura especializada, como revistas, blogs e fóruns. E assistir à programas na televisão sobre o assunto, como MotoGP, Super Bike, MotoCross e Motard.

-Doutor isso é castigo? Joguei pedra na cruz?

-É meu filho, infelizmente essas coisas acontecem.

Sai de lá cabisbaixo, e com um alerta feito pelo médico. O Motocócus e altamente contagiante, basta entrar em contato com o agente transmissor a terrível Aegys Motocicletus para ficar altamente contagiado.

Aqui fica meu alerta a todos, se não quiserem essa vida de passeios, viagem, sensação de liberdade, vento no rosto e muita diversão. FUJAM, FUJAM!!! E corram o mais rápido que puderem.


Diego Frantz - Herr Pig

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cof cof cof, iiii acabou a gasolina... Parte 2, dica


Para aqueles que gostam de se aventurar e andar no mico do tanque de gasolina, aqui vai uma dica do que pode ser feito quando a moto te abandonar no meio da rua sem combustível.
Essa técnica exige um pouco de músculos ou senão pode acontecer algo terrível, derrubar a sua querida moto no chão. Por isso não recomendo fazer a mesma em motos muito pesadas

Antes de sair empurrando a moto, use essa dica.  


1º Passo

Verifique se realmente está sem gasolina e garanta que a torneira da moto esteja na posição da reserva. Se não estiver na posição RES, você merece um pedala, basta abrir a reserva e se direcionar para o posto mais próximo.

Verique a posição da torneira. 

2º Passo
De uma chacoalhada na moto para atestar se ainda tem um restinho de gasolina que fica normalmente no fundo do tanque.

Verifique o tanque.

3º Passo
Tombe a moto o máximo que sua força agüentar para o lado em que fica a torneira da moto, geralmente o esquerdo. Assim a cuba do carburador se enche de gasolina e garante, dependendo da moto, mais algumas quadras de autonomia. Muitas vezes o necessário para chegar até um posto.
Tombe a moto para o lado da torneira de gasolina.

Esse truque não funciona em motos com Injeção Eletrônica, pois como as mesmas são dotadas de bomba de gasolina, e garante que toda a gasolina do tanque seja aproveitada. Mas não é bom exagerar no pão-durismo, pois andar com pouca gasolina força a bomba que pode até queimar. Famoso barato que sai caro

Diego Frantz - Herr Pig 




Fotos por Diego Frantz



domingo, 12 de outubro de 2008

A dor de cabeça que virou enxaqueca...

Como pode uma moto que não tem nem um mês com o novo dono conseguir ter tantas histórias? Sim, estou me referindo a jog. Em um ultimo post a respeito, ela estava a espera da troca do cabo do acelerador.

No dia seguinte, pleno sabádo resolvo ir a loja sózinho ja meio cedo pra fazer a troca do cabo para que na tarde agente trocasse. Pego o carro vejo mais ou menos como chegar la no fim do mundo e vamos nessa. Andei, andei, andei... Fui pela BR achando que seria mais rapido, mas foi um inferno, congestionado, em obras, e ainda não achei a tal entrada para o Boqueirão, como foi tenso fui parar quase fora de Curitiba. Retornei numas favelas onde todos me olhavam: 
"Daqui você não sai vivo meu garoto" 
Mas sai pois adoro me aventurar. No fim, desesti de achar a loja e levei umas duas horas ou um pouco mais para retornar e ir na loja só segunda.

Segunda-feira como estava de garupa com o Samy, também conhecido como Herr Pig, chegamos tranquilamente afinal ele é o gps do grupo, voltamos instalamos o cabo e pensei agora sou uma pessoa feliz. Minha jog funciona e vou pra cima e pra baixo com ela.

É foi mais ou menos isso que aconteceu assim digamos, por uma semana quase. Já que no outro final de semana uma amiga duvido que fossemos na casa dela, então aparecemos por la, assim ela aprende a não duvidar dos Ravens. Na volta resolvemos fazer alguma, então eu na jog o Xester e o Samy na Intruder estavamos indo para o posto comprar comida e ver filmes comendo porcarias.

Estava la eu dando tudo na joguinha 60km/h, quando ela começa a pifar perto do estadual, e de la resolveu não ligar mais. Os dois voltaram pra ver o que houve e percebemos que não teria jeito,  a solução seria empurrar. Como a casa do Samy era a mais perto dali, fomos os 3 malucos empurrando 2 motos por um pouco mais de 3 Km que naquela madrugada pareciam 3 Km interminaveis. O divertido era ver o quanto eramos respeitados, quando as pessoas passavam pela gente abaixam a cabeça pensando: 
"Olha a turma de motoqueiros malvados roubando motos" 
Sim poderiamos ter roubado aquelas motos e ninguem falaria nada, pois estamos em Curitiba.

No fim chegamos ao destino, eu ja estava  pingando e quebrado e com vontade de joga-la no lixo, dormimos por la e no dia seguinte la vai ela de novo ao mecanico... Ela voltou parecendo perfeita, mas bom esta próxima história deixo para o Sgt Xester contar...


Chris Nowak - Bode Loko

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cof cof cof, iiii acabou a gasolina...


Admito, já fiz a besteira de ficar na rua sem gasolina, mas também a moto me sacaneou e muito.

Estava saindo da aula olhei para o hodometro da moto que já estava na reserva faziam 25 km. Botei a cachola a funcionar e nos meus cálculos por baixo ainda tinha no mínimo 15 km de autonomia, afinal a reserva da moto era de 2 litros e ela estava fazendo sempre em torno de 20 km/l. Como era sexta e eu estava querendo guardar a grana pra sair mais tarde, vi que poderia levar a moto até em casa e que meu pai iria encher o tanque sem eu precisar desembolsar um tostão furado. Caraca, eu sou um gênio mesmo, iria ser um ótimo final de semana com aquele sol de rachar.Minha casa era próxima do local em que eu estava uns 5 km mais ou menos. Fui para casa andando tranqüilo curtido o estilo meio custom da Intruder, ai a moto começa cof cof, fico meio cabreiro e continuo afinal foi só um cof cof de nada, uma quadra a frente outro cof cof, até que faltando duas quadras para chegar a minha casa ela faz o temido cof cof cof e... gasp, morreu. 

Fiquei muito aborrecido afinal se aquilo era verdade meu consumo havia caído para 17km/l, não era possível eu ter feito um consumo tão alto, não me restou escolha a não ser empurrar a moto até em casa. Depois do almoço já com a grana liberado pelo veio fui até o posto da esquina empurrando novamente e pedi para completar, espera 10,3 litros de gasolina no tanque, mas fiquei impressionado ao ver só havia entrado um pouco mais de 9 litros. Safada sem vergonha, a reserva havia me roubado, QUASE UM LITRO, até que meus cálculos não estavam errados e nem a minha mão tão pesada.

Mas depois disso aprendi a não abusar tanto da reserva, agora entrou na reserva já procuro um posto de confiança para abastecer. Também aprendi um truque para rodar umas quadras extras quando acaba a gasolina, mas esse eu conto outro dia.

Diego Frantz - Herr Pig

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Bike vs Jog

Era uma bela tarde de sol, estava eu com a minha speed, bicicleta daquelas de corrida parecida com a Caloi 10 mas mais moderna. E fui encontrar com meu amigo da Jog no parque São Lourenço aqui em Curitiba. Ele tinha de ir ao centro da cidade e como estávamos numa região plana a aproximadamente 5 km do centro, propus a ele uma corrida amigável. Seria eu na minha bike contra ele na Jog.

Claro que ele topou sem hesitar afinal era propulsão a gasolina contra força humana. 5cv contra “Um cavalo”. Então sem mais delongas façam suas apostas...
É dada a largada, eu esperto que sou me aproveito de um semáforo e pulo rapidamente para o canto da contra mão começando a abrir distancia. Pedala, pedala, pedala... Consigo me manter acima de 35 km/h de velocidade no mostrador digital da bicicleta. Até que 3 km a frente em um sinaleiro começo a ouvir aquele som de motor 2 tempos com cambio CVT muito irritante, comecei a ficar apreensivo pois o movimento era muito e iria perder toda a vantagem por não poder furar aquele sinal. Abre o sinal e ele me passa sem muita dificuldade, mas conforme nos aproximamos do centro o trânsito mais pesado e a rua estreita começam a me ajudar, fiz uma ultrapassagem de vários carros pela esquerda dos mesmos, o que deve ter deixado alguns motoristas um pouco irritados afinal uma BICICLETA OS ESTAVA PASSANDO... Nessa ultrapassagem atingi quase 50 km/h e abri um pouco da Jog. Meu problema final ainda estava por vir, para chegar à linha de chegada teria de enfrentar uma subida. Furei o ultimo sinal e comecei a subida, olhei para traz e vi que meu amigo também tinha furado o semáforo, mas que safado...

Então dei tudo de mim num sprint final daqueles que se vê no Tour de France e por incríveis 3 segundos ganhei da Jog. Claro que ele chegou lá inteirinho e eu ofegante, precisei de uns 5 minutos para me recompor. No final rodei 4,45 km a uma média de 35,5 km/h com máxima de 48km/h e venci, afinal como todo péssimo perdedor adoro ganhar. Mas a pergunta que não quer calar:
O que é melhor feder a suor ou óleo 2 tempos?

Diego Frantz - Herr Pig



segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A primeira moto de verdade a gente nunca esquece.

Então galera....pela primeira vez postando com exclusividade aqui no blog, pra quem não sabe sou o maluco do video da jog e também o maluco que a comprou. Para minha felicidade uma jog que só me causou dores essas dores duraram menos de 2 meses.

Pq hoje, sim exatamente hj depois de muita enrolação de negações de chantagens para não se ter uma moto eu finalmente adquiri a minha Yes 125 conhecida como Yasmin. Sabe quando vc fica em um estado pensando é verdade mesmo? Eu estou realmente com esta moto? É nesse estado que estou no momento e pensanso sim estou com ela e agora =O ninguem aqui ainda sabe de sua existencia sera que vão querer mata-la - Nãããããããããããããããoooooooooooooo - mas no fim acho que ela sera recebida de braços abertos ou não, pois afinal agora não dependo mais daquele meio de transporte de suvacos fedidos, tias gordas, as vezes tinha umas gatinhas mas enfim.

Daqui a pouco pretendo dar mais umas voltas com ela pois andar com ela no centro em hora de rush é estressante ainda bem que moto faz o seu bom trabalho no transito. Só de pensar que a partir de hoje tenho realmente minha liberdade sobre duas rodas, e o melhor saber que chegarei aos lugares sem estar empurrando, pedalando, e o pioorrr defumado com oléo de motos 2 tempos o/ maravilha.

Bom logo vou publicar algumas fotos da Yasmin para darem uma olhada como ela é linda ^^ apesar de sair da concessionaria com seus la desregulamentos ela esta perfeita e espero que eu e ela rodemos juntos por bons anos.

Chris Nowak - Bode Loko

 



sábado, 4 de outubro de 2008

Freestyle

Geeeeeenteeeeeee... fiquei bobo!!! Sempre acompanhei os x-fighters e sempre achei legal o freestyle. Mas um dia desses tive a oportunidade de ver a equipe do Negretti se apresentado aqui em Curitiba. E ao vivo a coisa é diferente, a emoção, é muita adrenalina. Da até vontade de aprender a fazer aquilo, pois vendo esses caras percebo que quase não sei andar de moto. Vejam ai...



Diego Frantz - Herr Pig 

O que a raiva não faz.

Eu já contei da Jog do meu amigo aqui anteriormente, o que não contei foi que ultimamente ela ando aprontando  novamente, e dessa vez foi a gota d'agua. Agora começou o projeto Jog destruição total, futuramente novos capítulos da novela.




Diego Frantz - Herr Pig

Ride With Me


Então pessoal, para aquelas pessoas que se interessaram no espírito de liberdade da moto, e queriam saber como que é andar de moto. Aqui vai uma palhinha, um vídeo com camera on-board que fiz em minha moto. Eu sei que não é a mesma coisa, mas para começar está bom.



Diego Frantz - Herr Pig 

Liberdade

Muitas pessoas não conseguem compreender a paixão que nós malucos... quer dizer motociclistas temos por nossas motos. É algo que vai alem do entendimento de alguém que nunca andou de moto, tanto isso é verdade que quando questionado sobre o perigo da motocicleta sempre retruco:

- Você já andou de moto, já pilotou uma moto?
A resposta sempre vem baixinha, em tom de sussurro no inicio mas com uma forte ênfase no final:

- Veja bem... é, não... mas já andei na garupa de um conhecido da prima do amigo do meu vizinho!

Eu já desisti de tentar argumentar com esse tipo de gente, atualmente só falo que moto é realmente muito perigoso simplesmente para deixar a pessoa feliz, claro que no fim digo que é simplesmente uma das melhores coisas que existem, mas pra quem tem prudência.

Mas para aqueles que querem entender, é uma união de liberdade, com paixão e sensação de poder. Sentir o vento no rosto, estar em contato com a estrada. Muitos não sabem, pois estão sempre dentro de suas conchas com ar-condicionado, mas as estradas, os lugares têm cheiros específicos. Ver o chão próximo de você numa curva, às vezes sentir ele próximo demais que chega a doer na pele. Tomar aquela chuva que faria o dilúvio de Noé parecer uma garoa, mas bater no peito e dizer:

- Não tenho medo de chuva, não sou de açúcar. Sou motociclista!

E continuar a rodar de moto mesmo debaixo de chuva. Liberdade é pegar a moto e cair na estrada, conhecer lugares novos, revisitar lugares há muito conhecido, ou simplesmente usar a desculpa:
- Saí para comprar pão e quando vi já estava na cidade vizinha a 100 km de distancia. Mas vou te contar. Que pão maravilhoso que fazem naquela padaria!!! E o cafezinho, vixiiii nem se fala.Essas loucuras só quem anda de moto entende.

Foto: São Luiz do Purunã - PR  by Diego Frantz

Diego Frantz - Herr Pig